domingo, 22 de novembro de 2009

Preserve o que é nosso!

A onça-pintada é uma excelente caçadora. As patas curtas não lhe permitem longas corridas, porém lhe proporcionam grande força, fundamental para dominar animais possantes como antas, capivaras, queixadas, tamanduás e até mesmo jacarés. Ocasionalmente esses felinos atacam e devoram grandes serpentes (jibóias e sucuris), em situações extremas. Na Venezuela foram registrados casos de onças a devorar sucuris adultas. Enquanto os outros grandes felinos matam suas vítimas, mordendo-as no pescoço, a onça o faz atacando-as diretamente na cervical, graças a suas mandíbulas poderosas, as mais fortes de todos os felinos e a segunda mais forte entre os carnívoros terrestres. Esses felinos frequentemente matam animais como a capivara e pequenos macacos mordendo lhes o crânio, sendo o único felino a fazer isto. A mordida de uma onça pode facilmente atravessar o casco de uma tartaruga. Apesar disso, a onça não se furta em comer pequenos animais se a chance lhe aparece.
Atualmente, é classificada, pela IUCN, como quase ameaçada, indicando que pode estar em perigo num futuro próximo. O grande declínio do seu hábitat no norte e a fragmentação nas outras regiões, contribuíram para o estado de ameaça iminente. Na década de 60, houve uma diminuição siginificativa no número de indivíduos, pois anualmente mais de 15.000 peles foram exportadas ilegalmente da Amazônia Brasileira.

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